quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ventos de janeiro

O que um novo ano pode nos ensinar? Acredito que muita coisa, levando-se em consideração a grande quantidade de lições as quais somos submetidos diariamente ao longo do ano. O problema é que na maioria das vezes deixamos que essas aprendizagens se percam no tumulto do cotidiando, sem extrairmos delas o que têm de melhor: as lições.
Ano após ano, ou melhor, dia após dia, lidamos com os acontecimentos e fechamos os olhos para o que eles têm para nos mostrar. A arrogância, a falta de humildade, a intolerância continuam a nortear a vida e as ações de uma quantidade significativa de pessoas, que preferem mergulhar no seu egoísmo ao invés de aceitar seus erros e limitações, que são perfeitamente normais e comuns a qualquer ser humano.
Assim, é preciso dar uma chance à razão: aceitar que o mundo não gira em torno de si, e que todos erram e acertam, e que o erro é uma etapa ainda mais importante que o acerto.
"O mundo é grande, não nos afastemos, vamos de mãos dadas", como dizia Drummond. O problema é que há pessoas que se consideram grandes demais para se juntarem a outras. Assim, para elas, são maiores que o mundo, mas na verdade estão terminantemente condenadas à solidão.
Ainda há tempo de mudar. Mas nem todos querem isso...

3 comentários:

  1. André;
    Lendo o seu texto pude observar que é uma reflexão bastante interessante para uma nova vida. Uma vida de mudanças. Parabéns.

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  2. André:
    "Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para a fogueira"(Tolstoi). Por mais que se apresentem oportunidades para que se possa conhecer, vislumbrar e prosseguir descobrindo os variados panoramas que se apresentam diante do ser humano, às vezes só se enxerga o que se quer ver e da forma como imagina que sejam as coisas. Como você argumentou - "há pessoas que se consideram grandes demais para se juntarem a outras" - estas são as que passam pelo bosque e só veem lenha; passam pela vida e não veem a beleza que existe em tudo; não analisam a amplitude da vida pois o orgulho e a vaidade em se mostrarem para uma sociedade às vezes fútil, não deixam que descortine e vejam como os arredores e o horizonte podem ser promissor, límpido,atraente.
    A reforma íntima é a solução para os problemas humanos mas é difícil encarar essa, como se nota pelos transtornos que afligem o mundo..Um dia, o HOMEM do 3º milênio acordará e oxalá não seja tarde demais.

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  3. André:
    "Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para a fogueira"(Tolstoi). Por mais que se apresentem oportunidades para que se possa conhecer, vislumbrar e prosseguir descobrindo os variados panoramas que se apresentam diante do ser humano, às vezes só se enxerga o que se quer ver e da forma como imagina que sejam as coisas. Como você argumentou - "há pessoas que se consideram grandes demais para se juntarem a outras" - estas são as que passam pelo bosque e só veem lenha; passam pela vida e não veem a beleza que existe em tudo; não analisam a amplitude da vida pois o orgulho e a vaidade em se mostrarem para uma sociedade às vezes fútil, não deixam que descortine e vejam como os arredores e o horizonte podem ser promissor, límpido,atraente.
    A reforma íntima é a solução para os problemas humanos mas é difícil encarar essa, como se nota pelos transtornos que afligem o mundo..Um dia, o HOMEM do 3º milênio acordará e oxalá não seja tarde demais.

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