segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Aos Mestres, sempre com muito carinho

Não foi à toa que me tornei professor. Tive sorte. Tive muitos em quem me inspirar, em quem me espelhar para seguir esse ofício tão árduo e belo, tão ofegante e vivaz. Não caberiam numa página os nomes de todos os quais gostaria de homenagear. E para não ser traído pela falha memória, prefiro deixar na abstração de minhas lembranças a homenagem a todos que cruzaram o meu caminho e me deixaram tantas, inúmeras lições, que guardo carinhosamente comigo.
Obrigado, Mestres. Vocês me ensinaram muito mais que conteúdos didáticos, que conceitos e fórmulas: ensinaram-me a ser gente, a respeitar e buscar respeito, a viver para mim e para o mundo, ensinaram-me um ofício que é minha pele, meu suor. Ensinaram-me a ser muitos, a ser principalmente um pouquinho de cada um de vocês, uma mistura única e viva, uma razão de existir para além de mim mesmo.
Vocês me ensinaram a ouvir, a falar, a duvidar, a não me contentar. E não há nada nesse mundo que possa pagar o tamanho bem que me fizeram. Tudo o que sou tem algo de vocês, e tenho a certeza de que esse legado não será em vão. 
Obrigado: hoje não é o dia do professor, mas um dia do professor, assim como todos os outros em que vocês escrevem as mais belas páginas da nossa existência.

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